quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Alegria...

"A verdadeira alegria, crê-me, é coisa muito séria."
Sêneca

Perfeita!!!


"O dinheiro não faz a felicidade. Um homem com dez milhões de dólares não é mais feliz do que o que possui nove."

Hobart Brown

Esta eu achei ótima!


"A alegria torna o homem sociável, a dor individualiza-o."

Christian Hebbel

Esta reflete o que penso...

É isto, meus caros amigos, a nossa única saída é a alegria. Estamos fadados à felicidade!
* Para ampliar a imagem, clique sobre ela.

sábado, 22 de janeiro de 2011



O puro é capaz de abjeções inesperadas e totais e o obsceno, de incoerências deslumbrantes. Somos aquela pureza e somos aquela miséria. Ora aparecemos varados de luz, como um santo de vitral, ora surgimos como faunos de tapete. 

 Frase de Nelson Rodrigues





segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Para minha irmã...

"E a minha alma alegra-se com seu sorriso, um sorriso amplo e humano, como o aplauso de uma multidão"



Fernando Pessoa

Para Doroti, minha irmã...saudades!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pensei em algo para escrever sobre esta imagem...Não consegui! Qualquer palavra seria insuficiente...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010



O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior.





Alfred Montapert

sábado, 16 de outubro de 2010

Luís Fernando Veríssimo - Crônica.


"Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,


não se alcança o coração de alguém com pressa.

Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.

Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.

Conquistar um coração de verdade dá trabalho,

requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.

É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.

Para se conquistar um coração definitivamente

tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.

Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,

que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.

...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,

vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.

Uma metade de alguém que será guiada por nós

e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.

Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.

Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?

Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.

Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.

... e é assim que se rouba um coração, fácil não?

Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,

a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!

E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...

é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você."

Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Saudades de mim...

                                                               
                                                                                                

Recentemente tive a oportunidade de rever um documentário produzido em l989 com o título de "Ilha das Flores". Lembro-me que a primeira vez que o assisti, em 1993, fiquei bastante impressionada, diria até comovida, com as cenas ali mostradas. Hoje sinto falta desses sentimentos. Não porque os tenha perdido, mas creio que tenha me habituado a ver cenas tão ou mais cruéis do que aquelas.

Ilha das Flores expôe algumas situações abjetas as quais o ser humano é impelido quando em condição de miséria. A possibilidade de sair incólume de tal condição indigna é pequena. As consequências individuais e sociais deste descaso já ultrapassaram, há muito, a fronteira da irresponsabilidade.

Cada metrópole ou grande cidade tem sua "Ilha das Flores",  o seu lixão, que alimenta e sustenta milhares de pessoas diariamente. De nada vale apontar os culpados pois que são os velhos conhecidos de sempre: estado ineficiente, corrupção, elites predadoras, capitalismo selvagem e qualquer outro clichê ainda caberia nesta lista para enriquecê-la. O fato é que qualquer atitude que fosse tomada, mesmo que imediata, não daria conta de salvar os que já foram alijados de suas prerrogativas básicas de dignidade humana.


Volto a dizer que sinto falta da minha antiga comoção diante dessas cenas. A indignação nos revigora, nos faz sentir melhor e, até melhores. Hoje já não me oprime o aroma fétido que exala da Ilha das Flores: me acostumei. Saudades de mim mesma!

Susana